23/01/2024

Tratamento dos efluentes da linha de branqueamento ⠳ papel e celulose

A produção de papel e celulose é marcada por processos cruciais que impactam diretamente a qualidade e a sustentabilidade dos produtos finais. Neste artigo, exploraremos o processo de branqueamento, os desafios associados aos efluentes gerados e as inovadoras soluções de tratamento oferecidas pela ALPHENZ, além de apresentar as possibilidades de reutilização desses efluentes tratados.

O processo de branqueamento em papel e celulose é uma fase vital para obter produtos finais mais brancos e puros, removendo impurezas e coloração da polpa de madeira. Utilizando agentes branqueadores como cloro, oxigênio e peróxidos, o processo ocorre em múltiplas etapas, com escolha de químicos baseada no tipo de polpa e produto final desejado. Além de aprimorar a aparência do papel, o branqueamento elimina impurezas, essencial para aplicações de alta pureza.

Sendo assim, o processo de branqueamento em papel e celulose resulta na geração de efluentes, que necessitam de tratamento adequado antes de serem liberados no meio ambiente. Embora esses efluentes sejam principalmente compostos por água, eles contêm uma diversidade de substâncias químicas e orgânicas. Devido a natureza desses efluentes, o processo de tratamento envolve processos físicos, químicos e biológicos para a remoção ou neutralização eficaz dos contaminantes, desde a sedimentação até processos avançados como coagulação/floculação e filtração, cada método desempenha um papel vital na redução da carga poluente visando minimizar os impactos ambientais. Este tratamento é essencial antes do descarte ou da reutilização da água, contribuindo para práticas ambientais responsáveis.

Esses efluentes gerados pelo processo de branqueamento em indústrias de papel e celulose apresentam desafios únicos: alta carga orgânica, presença de clorocompostos, cor e turbidez, pH variável, temperatura elevada, altos níveis de sólidos suspensos e toxicidade. A eficiência desse tratamento é de suma importância para a minimização dos impactos ambientais, a preservação dos ecossistemas aquáticos e a conformidade com as regulamentações ambientais.

Ademais, o tratamento desses efluentes não é um ato isolado, é uma processo que engloba tecnologias avançadas como MBBR e MBR. O MBBR, com seu biofilme microbiano, degrada a matéria orgânica aerobicamente, enquanto o MBR realiza a separação física dos microrganismos, resultando em um efluente de alta qualidade.

Portanto é possível reutilizar o efluente tratado proveniente da indústria de papel e celulose, incluindo os processos de branqueamento. Essa reutilização está condicionada ao nível de tratamento alcançado e às demandas específicas de qualidade da água para diferentes aplicações. Dentre as opções, destacam-se a reutilização na própria indústria, como nos processos de fabricação, resfriamento e geração de energia. Além disso, a água tratada pode ser empregada em aplicações agrícolas, recarga de aquíferos, uso urbano e municipal, diversa setores industriais e preservação ambiental, como o reabastecimento de corpos d’água. Para essas finalidades, é crucial que o efluente tratado atenda aos padrões de qualidade específicos, podendo demandar tratamentos adicionais, como desinfecção, remoção de nutrientes ou ajustes de pH. A reutilização de efluentes não apenas contribui para a sustentabilidade ambiental, reduzindo a extração de água de fontes naturais, mas também apresenta uma alternativa econômica para a indústria e comunidades locais.

A ALPHENZ é referência em tratamento desses efluentes, e nos destacamos em projetos inovadores em indústrias de papel e celulose em colaborações com gigantes como Klabin e Smurfit Kappa que evidenciam a habilidade da ALPHENZ em fornecer soluções sustentáveis, garantindo conformidade com normativas ambientais. Ao adotarmos tecnologias avançadas na qual promovemos a reutilização de efluentes, nos consolidamos como uma líder comprometida com a inovação e a responsabilidade ambiental. A nossa atuação na indústria de papel e celulose não apenas eleva os padrões ambientais, mas também estabelece um padrão para práticas sustentáveis em setores desafiadores.

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